Folha Vascular Por Erica Carnevalli

Profissionais explicam o conceito e a quem oferecer os cuidados paliativos

A medicina paliativa, surgida como um conceito nas décadas de 1950-60 pelos trabalhos de Cicely Mary Saunders, é mais que uma subespecialidade médica, – como nos Estados Unidos e Canadá – ou área de atuação – como no Brasil (resolução do CFM Nº 2.149/2016) – é uma abordagem interdisciplinar dos pacientes, que tem como base o bem-estar global, tanto físico como psicológico, não só dos pacientes, mas também de seus familiares.
Os cuidados paliativos contemplam uma equipe com profissionais de diferentes áreas, já que não lida apenas com o tratamento da doença. “As equipes mínimas são formadas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. Porém, equipes estendidas ou ideais
contam com a participação de odontólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas, farmacêuticos. Todos com formação específica em cuidados paliativos”, ressalta o geriatra e secretário geral da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), Dr. Douglas Henrique Crispim.

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