15ºEpisodio PalliCast – Série especial COVID-19

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31 de março de 2020

15ºEpisodio PalliCast – Série especial COVID-19

Clique aqui para ouvir no seu navegador, para fazer o download do episódio em seu equipamento (celular, tablet ou computador) e usar o music player de sua preferência, basta clicar nos 3 pontinhos localizados no canto direito do player. Os episódios também estarão disponíveis nas próximas horas nas principais plataformas de podcast:

Quem tiver interesse em enviar seus comentários, sugestões de temas e participantes para o PodCast basta enviar um e-mail para pallicast.ancp@paliativo.org.br

 


Sobre o episódio:

Atuação das equipes de Cuidados Paliativos durante a epidemia do COVID-19 deverão passar por uma série de adaptações. Se por um lado manter os princípios do cuidado é uma bandeira que não deve ser relaxada, por outro uma flexibilização das interfaces entre profissionais, pacientes e família é mandatório para a segurança de todos. Pensando neste cenário a ANCP vem publicando uma série de documentos para orientar as equipes sobre como melhor cuidar e se proteger neste período.

Neste episódio a médica Sarah Gomes, que é presidente da SOTAMIG a Sociedade de Tanatologia e Cuidados Paliativos de Minas Gerais, o braço estadual da ANCP no Estado e atua intensamente como paliativista em Belo Horizonte, e que também integrante do Comitê de crise sobre o COVID-19 da ANCP, conversa neste episódio sobre estas mudanças nos ambientes ambulatorial, domiciliar e hospitalar.

Dentre os pontos mais importantes comentados pela médica estão:

1- O cenário domiciliar demandará sempre que possível uma troca de atendimento presencial por aquele feito por telemedicina, seja com chamada de vídeo ou mesmo telefônica. Quando a visita presencial for imprescindível deverá ser precedida de uma triagem de sintomas gripais no domicílio e as devidas precauções por parte da equipe.

2- No ambulatório os atendimentos devem ser suspensos e substituídos também por telemonitoramento, cuja frequência provavelmente tenha de ser intensificada para dar conta da ansiedade e insegurança destes tempos. Ainda o fornecimento de receitas preemptiva, assim como, de uso regular por mais tempo são fundamentais.

3- Finalmente no cenário hospitalar a médica chama atenção para o uso de ferramentas como SPICT para a triagem de pacientes elegíveis para cuidados paliativos já na admissão e a criação de políticas institucionais que fortaleçam esta prática, associada a construção de planos de cuidados que envolvam a discussão antecipada com paciente e familiares sobre cenários onde a infecção pelo COVID-19 possam ocorrer e decisões delicadas sejam necessárias.

Todas estas dicas e muito mais estão no site da ANCP na página especialmente desenvolvida para atender os interessados em saber mais sobre Cuidados Paliativos e COVID-19. Além dos canais de comunicação habituais da ANCP, como o Fale Conosco e redes sociais, caso tenha dúvidas ou sugestões para o material, por favor, entre em contato conosco pelo: covid@paliativo.org.br.

 

Informamos que a opinião do entrevistado não necessariamente reflete a opinião da ANCP.

 

Indicações dos entrevistados

  • Página dedicada ao tema no site da ANCP: https://paliativo.org.br/ancp/covid19/
  • Highet, G., Crawford, D., Murray, S. A., & Boyd, K. (2013). Development and evaluation of the Supportive and Palliative Care Indicators Tool (SPICT): a mixed-methods study. BMJ Supportive&PalliativeCare, 4(3), 285–290. Disponível em: https://www.spict.org.uk/
  • Correa, S.  (2017). Identificando pacientes para cuidados paliativos na atenção primária no Brasil: experiência do Projeto Estar ao Seu Lado. Rev Bras Med Fam Comunidade, 12(39):1-8. Disponível em file:///Users/claudialsinhaia/Downloads/1507-Texto%20do%20artigo-9272-1-10-20171117.pdf

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