Cuidados Paliativos na saúde suplementar

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17 de abril de 2019

Cuidados Paliativos na saúde suplementar

A saúde suplementar envolve a operação de planos ou seguros de saúde e foi regulamentada na década de 1990 no Brasil. Atualmente são mais de 50 milhões de pessoas com planos médicos e hospitalares em nosso país. Segundo a médica Inês Tavares Vale e Melo, do serviço paliativo do Hospital Regional Unimed de Fortaleza (CE), a cada ano cresce muito o número de beneficiários com idade igual ou acima de 89 anos, o que demonstra a necessidade enorme da prática de Cuidados Paliativos. “Aliviar sempre o nosso paciente e não permitir que haja sofrimento físico, emocional ou espiritual. O cuidado centrado nas pessoas é uma de nossas prioridades”, comentou a paliativista.

No Hospital Regional Unimed de Fortaleza, o Cuidado Paliativo foi implantado em 2008. Atualmente a equipe conta com médico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, capelão e musicoterapeuta. “Nós temos como prioridades ofertar assistência especializada aos médicos para tratamento não só da dor e difícil controle, mas para o tratamento de todos os sintomas que possam causar sofrimento; oferecer uma melhor qualidade de vida aos pacientes e familiares que enfrentam doenças graves; coordenar reuniões com equipe, pacientes e familiares; acompanhar e auxiliar o médico assistente no planejamento da alta hospitalar a fim de manter a excelência dos cuidados paliativos também a nível domiciliar; ofertar com êxito cuidados de alta qualidade para os pacientes mais complexos e com sustentabilidade; planejar melhor o uso de recursos, seguindo um plano de cuidado eficaz, voltado para o cuidado centrado no paciente e não na doença”, explicou Inês.

A especialista também detalhou a importância da reunião com a família, de explicar o que é o Cuidado Paliativo e o plano de cuidado que será proposto. O paciente só é incluído para ser atendido pela equipe após o aceite da família. Outro ponto importante foi a apresentação dos indicadores, que demonstraram um percentual de 72% de inclusão no tratamento de acordo com o número de solicitações de janeiro a outubro de 2018. O trabalho desempenhado pela equipe otimizou recursos e gerou economia. Também foi feita uma reforma no velório do hospital e criado um fluxo a partir do óbito. O objetivo é levar mais conforto aos familiares e diminuir um pouco a sensação de sofrimento.

Inês Tavares Vale e Melo, é médica paliativista e integrante da da coordenação do serviço paliativo do Hospital Regional Unimed de Fortaleza (CE). E esteve entre os palestrantes nacionais do VII Congresso Internacional Cuidados Paliativos da ANCP, realizado entre os dias 21 e 24 de novembro de 2018.


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