Equipe do serviço de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE)

Iniciado em agosto de 2000, o Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), está na categoria de equipes mais longevas do Brasil. Trata-se de uma unidade complexa, que segundo sua diretora, a médica Maria Goretti Sales, abrange diversas atividades, além disso tem desempenhado um papel muito importante no HSPE durante a pandemia da COVID-19. Tem a enfermaria especializada com 6 leitos, que na pandemia teve mais leitos destinados para COVID-19/Cuidados Paliativos com até 4 pacientes, e interconsultas em todas as clínicas da instituição. O atendimento domiciliar, atualmente, tem em torno de 287 pacientes, e desde o início da pandemia, os pacientes do ambulatório passaram a ser atendidos em domicílio e os mais estáveis via serviço telemedicina.

A equipe fixa é composta por 5 médicos assistentes, 4 residentes médicos, 4 enfermeiras, 2 técnicas de enfermagem, Terapeuta ocupacional, Assistente Social e Psicóloga. Já os fisioterapeutas, nutricionistas e fonoaudiólogos atendem as demandas do serviço mediante a realização das interconsultas. Segundo a diretora do serviço, o espaço de trabalho é amplo e agrega toda a equipe. “Sempre trabalhamos em duplas de assistentes, sendo um para atender e supervisionar a enfermaria e as interconsultas, e o outro para cuidar dos pacientes em domicílio junto com a equipe de enfermagem”, pontuou.

As visitas são organizadas pelas enfermeiras que as fazem em todos os períodos, acompanhadas de um residente. No total são 3 visitas médicas por semana para os casos mais complexos. Mensalmente a equipe atende em média em internação, 35 pacientes, nas interconsultas, cerca de 200 pacientes e no atendimento domiciliar, cerca de 100 visitas domiciliares e 350 atendimentos remotos (via telefone). O serviço conta com Programa de Residência Médica desde 2013 e recebe como estágios mensais residentes de diferentes localidades e especialidades.

A diretora do serviço de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual, Maria Goretti Sales, coloca como maior desafio na Instituição no momento as elevadas demandas de interconsultas. “Muitas vezes temos também que repetir os atendimentos, algumas vezes pela complexidade dos casos que envolvem desde o quadro clínico até questões sensíveis relacionadas aos familiares”, explica. Com o aumento da demanda na pandemia, o quadro de profissionais de saúde com contratos emergenciais precisou ser ampliado, sendo necessário lidar com a alta rotatividade, uma vez que o atendimento de Cuidados Paliativos exige constância, vínculo e treinamento.