24 de março de 2025
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BBC News Brasil Por: André Biernath
Os cuidados paliativos foram parar no meio de uma polêmica após diversas falas de depoentes e senadores da CPI da Covid
Enquanto se preparava para ir à balada, Ana Michelle Soares colocou um vestido vermelho e se olhou no espelho. “Posso estar morrendo, mas estou bem gata”, pensou.
O episódio, que ela lembra hoje com bom humor, aconteceu em 2015, dias após ouvir uma notícia nada agradável: seu câncer de mama diagnosticado em 2011, quando ela tinha 28 anos, havia se espalhado para outras partes do corpo, num processo conhecido como metástase.
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“À época, eu vi no prontuário médico que, a partir dali, o objetivo do meu tratamento era ‘paliativo'”, relata.
“Aquela palavra soava estranha para mim, era como se eu estivesse morrendo. E eu me sentia bem”, continua.
No final de semana após a balada, Soares resolveu entender melhor o que esse tal de paliativo realmente significava. “Quando finalmente compreendi, percebi que era algo óbvio, que deveria ter sido oferecido a mim desde o começo do meu tratamento”, diz.
Leia a matéria na integra em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-58838202
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