Conferência de Consenso em Cuidados Paliativos é tema de trabalho

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9 de março de 2023

Conferência de Consenso em Cuidados Paliativos é tema de trabalho

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Dentro do ambiente de uma equipe multiprofissional de Cuidados Paliativos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um dos mais importantes aspectos a serem considerados a fim de implantar os cuidados e práticas necessárias em benefício do paciente é a comunicação. Justamente por envolver diversos sujeitos, esse tema é de grande relevância não apenas para os paliativistas, mas também para os familiares e cuidadores.

Diante disso, foi apresentado durante o IX Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos, o trabalho “A vivência da família na conferência de consenso em Cuidados Paliativos para idosos em unidade de terapia intensiva: um estudo fenomenológico”, de Ana Lídia Emerick. Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e na modalidade Residência em Saúde do Idoso pela Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba e Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), a fonoaudióloga diz que viu a necessidade de realizar o trabalho em função da abordagem do tema ser menor do que o apropriado no país.

“O que me inspirou foi a escassez de publicações com essa temática (conferência de consenso) e com essa abordagem (qualitativa fenomenológica) aqui no Brasil. Muitos dos trabalhos de referência para esse estudo foram de Portugal”, revela Emerick.

Apresentando um caso clínico que materializa e sintetiza o trabalho, Ana Lídia expõe de que forma a comunicação foi inserida a modo de facilitar ao paciente compreender, inclusive, a terminalidade, segundo os aspectos culturais e religiosos dele e da família, melhorou o controle de sintomas e reduziu o número de internações. A profissional enfatiza que os paliativistas, ao se aprofundarem na comunicação com os entes envolvidos no caso colabora para fora do próprio ambiente do cuidado.

“Creio que conhecer como são as vivências dos familiares nesse processo é fundamental para conduzir a prática diária e se torna um incentivo a reflexão sobre as repercussões das nossas ações na sociedade como um todo”, ressalta Emerick, que complementa: “considero que cada experiência vivida por um familiar é replicada na sociedade a partir das histórias compartilhadas nos seus núcleos de convívio, e assim temos um conhecimento coletivo sobre a experiência dos Cuidados Paliativos em UTI para idosos em fim de vida”.

Este trabalho está entre os 3 premiados na categoria “Modalidades Atendimentos em Cuidados Paliativos“, no IX Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos. Assim como os demais apresentados tem seu resumo publicado no suplemento da revista Latin American Journal of Palliative Care, para acessar basta clicar aqui.


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