15 de novembro de 2024
Emoção marca abertura do X Congr...
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Fundada em fevereiro de 2005, Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), em seu compromisso com a sociedade, empenha-se há mais de 10 anos no incentivo à educação, assistência e pesquisa sobre Cuidado Paliativo em instituições de saúde em todo o Brasil, atuando também pelo reconhecimento da especialidade entre os profissionais de saúde. Conta atualmente com mais de 1000 associados e estima que existam em torno de 160 instituições com equipes de cuidados paliativos no País, incluindo desde os hospitais de referência, como também as principais instituições públicas.
Os Cuidados Paliativos, de acordo com definição da Organização Mundial de Saúde (OMS) editada em 2002, são uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida. Para tanto, é necessário avaliar e controlar de forma impecável não somente a dor, mas, todos os sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual.
Esse atendimento é realizado por uma equipe multidisciplinar, podendo incluir médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, capelães, assistentes sociais entre outros profissionais associados envolvidos na assistência à saúde. Esses profissionais atuam no objetivo de cuidar do bem-estar do paciente e de sua família durante o tratamento, seguindo a recomendação da OMS e os princípios fundamentais do Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina.
O reconhecimento da importância dos trabalhos realizados pelas equipes de Cuidados Paliativos tem crescido no mundo. Em países europeus, como a Inglaterra, esses serviços são custeados pelo governo ou por doações e a medicina paliativa é reconhecida como especialidade médica, assim como ocorre nos Estados Unidos.
No Brasil, após a fundação da ANCP, houve um avanço na regularização profissional do serviço, estabelecendo-se critérios e definições mais precisas sobre o que é o trabalho das equipes de paliativistas. Essa discussão foi levada para o Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB). Em 2009, o CFM incluiu em seu novo Código de ética médica, os Cuidados Paliativos como princípio fundamental.
A Academia Nacional de Cuidados Paliativos estima que nos próximos anos haverá aumento na demanda por serviços de Cuidados Paliativos e por profissionais especializados, graças à regularização profissional, promulgação de leis, a necessidade dos serviços de saúde em ter uma equipe de Cuidados Paliativos para receber uma acreditação internacional como a Joint Commission International e a quebra de resistências e maior exposição do trabalho para o grande público. A ANCP e seus parceiros lutam para que isso de fato se torne realidade, pois está provado que Cuidados Paliativos promovem aumento da qualidade e tempo de vida dos pacientes, além de promover melhor gestão com diminuição consequente de custos das instituições de saúde.
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