A Sociedade Americana de Anestesiologistas lançou recentemente sua lista dos cinco principais testes e terapias que devem ser evitados no tratamento de dor crônica não-oncológica.

São elas:

– Não prescreva analgésicos opioides como terapia de primeira linha para tratar dor crônica não oncológica.

– Não prescreva analgésicos opioides como terapia de longo prazo para tratar dor crônica não oncológica até que os riscos tenham sido considerados e discutidos com o paciente.

– Evite estudos de imagem (RM, TC ou raio-X) para dor lombar aguda sem indicações específicas.

– Não use sedação intravenosa para bloqueio nervoso diagnóstico ou terapêutico ou injeções conjuntas como prática padrão.

– Evite intervenções irreversíveis para dor não-oncológica que trazem consigo custos e/ou riscos.

Essa lista faz parte de uma iniciativa da organização norte-americana Choosing Wisely (Escolhendo sabiamente, em tradução livre), cujo objetivo é promover conversas entre médicos e pacientes como forma de orientação na hora de escolher o melhor cuidado. Tal cuidado deve apresentar as seguintes características:

– Deve ser baseado em evidências

– Não deve ser uma repetição de outros testes ou procedimentos já feitos

– Não deve causar danos

– Deve ser realmente necessário

Em resposta a esse desafio, sociedades médicas norte-americanas foram convidadas a “escolher sabiamente”, identificando cinco testes ou procedimentos comumente usados em suas áreas de atuação, cuja necessidade deveria ser questionada e discutida. As listas resultantes de “Cinco Coisas que Médicos e Pacientes Devem Questionar” deu início a uma discussão sobre a necessidade – ou a falta dela – de muitos testes e tratamentos frequentemente pedidos.

Fonte: eHospice