Adaptando anestésicos a um papel de analgésico

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28 de julho de 2014

Adaptando anestésicos a um papel de analgésico

Cientistas na Australian National University (ANU) em Canberra, na Austrália, estão investigando como anestésicos locais funcionam. No longo prazo, a pesquisa pode ser um avanço para gerenciamento de dor.

Baseada na premissa de que anestésicos locais funcionam ao bloquear sinais nervosos numa determinada área do corpo, a pesquisa está procurando formas de identificar como gerações futuras de drogas do tipo anestésico podem atingir diferentes centros de dor.

Para esse fim, a equipe da ANU desenvolver um modelo de computador para revelar como as drogas entram nas células nervosas. As drogas anestésicas funcionam ao bloquear proteínas na membrana de uma célula nervosa, evitando a transmissão do sinal elétrico que se traduz em dor… portanto, não há sensação onde a droga foi injetada. Essas proteínas variam pelo corpo, portanto os esforços de pesquisa procura atingir tais diferenças com a visão de combater a dor sem afetar áreas chave, como o cérebro ou o coração, o que poderia ser fatal.

O médico Ben Corry diz que, apesar de pesquisadores saberem quais proteínas as drogas procuravam atingir, eles não sabiam exatamente a quais partes das proteínas elas se ligavam – ou como elas as achavam. A equipe tem usado simulações realizadas no supercomputador da National Computational Infrastructure em Canberra para investigar o tema.

“As informações detalhadas de onde exatamente onde as drogas atual é o que precisamos para modificá-las de modo que elas atinjam proteínas diferentes de maneira sutil em várias partes do corpo”, disse.

“Embora a equipe original seja inteiramente baseada na ANU, agora estamos trabalhando com colegas internacionais. A ciência depende tanto de tanta gente fazendo pequenos avanços dos quais todos nós podemos progredir. Nossa pesquisa não seria possível sem avanços importantes feitos nesses últimos anos por outros”, afirmou.

Corry disse que a descoberta ajudará cientistas a desenvolver drogas direcionadas para áreas específicas de dor crônica. Também há potencial para que o conhecimento seja aplicado no desenvolvimento de novos antibióticos.

Embora ainda levem anos para que tais drogas sejam desenvolvidas, os esforços de pesquisa produziram informações que vão ajudar a desenhar novos compostos.

Para conferir o trabalho, clique aqui.


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