Douglas Crispim defendeu especialidade e política pública junto ao CFM

A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), a convite do Conselho Federal de Medicina (CFM), participou do II Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina (ENCM), que ocorreu nos dias 8 e 9 de setembro, em Porto Velho (RO). Douglas Crispim, presidente da ANCP, esteve presente ao evento e realizou uma palestra onde abordou a necessidade da especialização em Cuidados Paliativos e condenou a realização de práticas especializadas por pessoas sem preparo e experiência. Além disso, Douglas levou uma análise oficial sobre o panorama atual e a tendência na ausência de política de financiamento para paliativos no Brasil. O presidente da ANCP foi enfático em reforçar que os Cuidados Paliativos seguirão crescendo em demanda e serviços.

Douglas Crispim com Inês Melo, vice-presidente CREMEC, Mayra Dantas, líder da Câmara Téc.Medicina Paliativa CFM e Zilda Cavalcante, conselheira CREMEPE

No debate realizado acerca dos Cuidados Paliativos, o tema foi reconhecido como prioridade e diversas manifestações de apoio de conselhos de todo Brasil foram feitas. Com a repercussão, novas parcerias surgiram e o espaço de discussão e regulamentação dentro do CFM foi consolidado. “A ANCP segue na luta pelos direitos dos pacientes e dos colegas que, num futuro próximo, poderão exercer a profissão como qualquer outra, sem que os serviços façam adaptações para remunerar”, reforçou Crispim.

Douglas Crispim com o médico e professor Roberto Dávila

A mesa foi coordenada pela líder da Câmara Técnica de Medicina Paliativa do CFM, a médica Mayra Dantas. Estavam presentes alguns conselheiros que participaram da história dos Cuidados Paliativos, como o médico e professor Roberto Dávila, a médica e vice-presidente Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (CREMEC), Inês Melo e a paliativista conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco (CREMEPE), a médica Zilda Cavalcante.

O presidente pede que os colegas não desistam de exercer aquilo que escolheram como propósito e profissão, e que a ANCP não irá parar até que tenhamos êxito nas pautas acima.