Nesta semana, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul sediou um encontro de especialistas em oncologia para discutir protocolos que possam ampliar o acesso a tratamentos contra o câncer de mama. A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) esteve presente no evento representada na ocasião por seu presidente o médico paliativista, Rodrigo Castilho.

Durante o evento, foi apresentada uma pesquisa inédita sobre a jornada da paciente com câncer de mama, realizada pelas empresas Roche Farma Brasil e Educare em parceria com as principais instituições de saúde gaúchas. Entre os maiores problemas identificados estão a falta de mamografia, diagnósticos tardios e demora para início do tratamento.

“Algumas coisas que seguem nos espantando. A informação que 47% dos Cacons e Unacons do Rio Grande do Sul não tem serviço de Cuidados Paliativos. O resto, que respondeu que sim, não sabemos como que é formado, se existe uma equipe mínima ou não. Precisamos mudar muito essa realidade.”, comentou Castilho sobre os dados apresentados.

Como resultado da discussão, foi redigida uma carta de recomendação aos gestores públicos responsáveis pela regulamentação de políticas públicas para câncer de mama no estado. O objetivo é garantir que mais pessoas tenham acesso ao tratamento adequado e diminuir a judicialização.