15 de novembro de 2024
Emoção marca abertura do X Congr...
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A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) a convite da Secretaria do Idoso participou de Reunião Interministerial sobre as estratégias de implantação dos Cuidados no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa foi encabeçada pelos Ministérios da Cidadania, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em conjunto com outros grupos de trabalho do Governo Federal.
O secretário Antônio Costa da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI) abriu o evento reforçando a importância dos Cuidados Paliativos para o sistema de saúde. “Devemos avançar da resolução de 2018 para ações efetivamente práticas”, destacou. Na sequência, o médico e diretor científico da ANCP, Rodrigo Castilho, apresentou os aspectos gerais, princípios e aplicabilidade dos cuidados paliativos, reforçando a importância de sua inclusão de forma rotineira nas práticas de saúde do Brasil.
O médico e presidente da ANCP, Douglas Crispim, apresentou o panorama dos cuidados paliativos no Brasil, reforçando aspectos epidemiológicos e de gestão estratégica para o SUS como matriciamento, sustentabilidade e financiamento. Também apresentou os dados reunidos nos documentos oficiais da ANCP, como o Atlas dos Cuidados Paliativos no Brasil, Observatório Anual da ANCP, Atlas de Remuneração em Cuidados Paliativos, Linha de Excelência Paliativa e entre outras informações mais recentes, comprovando a demanda e a necessidade de ter especialistas da área nos grupos de trabalho para tornar palpáveis os princípios e políticas.
Em seguida, diversos representantes do ministério e outros departamentos se manifestaram apoiando a implementação das ações rapidamente. Antônio Costa reafirmou o seu compromisso em mobilizar as diferentes esferas para que, segundo ele, “possamos sair do papel”. Para Rodrigo Castilho, Cuidados Paliativos são vida e assim devem ser vistos. “Para que isto ocorra, são necessárias ações concretas e efetivas, e nos cuidados paliativos devem sempre incluir o cuidado à família e ao luto”, pontuou. Segundo a responsável pela pauta, Cristiane Lang, apesar das dificuldades, tem se conseguido avanços muito importantes. Os Cuidados Paliativos são estratégicos e o ministério será parceiro” reforçou.
Já Douglas Crispim ressaltou pontos como a inclusão dos Cuidados Paliativos pediátricos, perinatais, neonatais e ao luto, bem como, a adequada pactuação com programas de controle da dor. “O Brasil tem tudo para liderar a América Latina e ser berço de uma política exemplar para o mundo”, ressaltou. Ele informa que a ANCP colocou todos os seus diretores e comitês à disposição das ações que se direcionam a uma política, seja como apoio técnico, ou como membros dos grupos. “Novas iniciativas são interessantes, porém é importante manter a participação das entidades que já vinham trabalhando na política pública de Cuidados Paliativos e não podemos retroceder os avanços já conquistados daqui em diante”, ponderou.
Este encontro faz parte de uma série de reuniões que a ANCP vem tendo com órgãos estratégicos e técnicos do país, assim como conselhos e entidades de classe. Segundo os diretores da instituição, o trabalho não vai parar, pois estão prontos para agir em conjunto aos muitos cientistas e colegas competentes disponíveis para ajudar.
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