A comunicação é sem dúvida um elemento crítico para cuidados de final de vida conduzidos de maneira competente. No entanto, médicos geralmente não têm as habilidades de comunicação necessárias nesse contexto.

Esse estudo, publicado em junho no periódico Health Communications, testa e valida a escala Contradictions in End-of-Life Communications (CEOLC), que desembaraça as contradições relacionais que médicos comumente vivenciam quando se comunicam com pacientes terminais.

Análises confirmaram a presença de oito tensões dialéticas percebidas por médicos, refletindo três fatores latentes: integração, expressão e domínio. Uma série de diferenças interculturais foram encontradas em comparações da escala nas amostras de médicos nos EUA, na Suíça e na Itália. Assim, essa investigação apresenta uma ferramenta de avaliação heurística que ajuda na melhor compreensão de contradições dialéticas que médicos vivenciam em suas interações com pacientes em final de vida.

A escala CEOLC pode ser usada para reunir evidências empíricas que podem eventualmente auxiliar no desenvolvimento de diretrizes baseadas em evidência e no treinamento de habilidades em direção a um melhor cuidado no final de vida.

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