Pesquisa aponta que residências de Cuidados Paliativos necessitam 2 anos

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31 de janeiro de 2022

Pesquisa aponta que residências de Cuidados Paliativos necessitam 2 anos

O comitê de Pós-graduações e Residências Médicas em Cuidados Paliativos da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), como complemento ao material “Diagnóstico Situacional das Residências em Cuidados Paliativos no Brasil”, que visa mapear e organizar as informações acerca da residência médica e multiprofissional na área, realizou uma pesquisa de opinião com os coordenadores dos programas de Residência Médica em Medicina Paliativa do país.

Segundo a médica e coordenadora do comitê, Sarah Ananda Gomes, todos os 15 coordenadores dos programas ativos em todo país foram abordados. “A exemplo de diversos países, existe uma demanda para seu reconhecimento como especialidade médica no Brasil e este processo encontra-se em discussão”, pontuou. A Medicina Paliativa é uma área de atuação desde 2011 no Brasil, e atualmente é considerada área de atuação para 12 especialidades diferentes.

O questionário teve índice de resposta de 100% dos programas ativos e a analise realizada pelos integrantes do comitê, mostrou que 80% dos coordenadores consideram que o tempo de formação de 1 ano não é adequado para o residente e 100% entendem que o acréscimo de mais um ano (2 anos no total) na formação dos médicos em Medicina Paliativa tornaria a formação mais completa e que a Medicina Paliativa deveria ser uma especialidade médica. As respostas podem ser observadas em detalhes conforme os gráficos a seguir:

“A diretoria atual da ANCP tem como consenso a necessidade de que a medicina paliativa se torne especialidade, e o primeiro passo é se tornar 2 anos. Não podemos seguir na lanterna da América Latina.”, explicou o médico e presidente da ANCP Douglas Crispim. A Comissão Mista de Especialidades da Associação Médica Brasileira (AMB) considera, entre os critérios necessários para tal que deva haver programa de treinamento teórico prático, por um período mínimo de dois anos, conduzido por orientador qualificado da área específica.

O documento “Diagnóstico Situacional das Residências em Cuidados Paliativos no Brasil”, elaborado pelo comitê de Pós-graduações e Residências Médicas em Cuidados Paliativos da ANCP está em fase final de revisão e diagramação e deverá ser lançado nas primeiras semanas de fevereiro, conforme informa a médica e coordenadora do Grupo de Trabalho de Residência Médica do comitê Daniela Charnizon. “Estamos trabalhando nos últimos ajustes deste material que coletou e atualizou os dados por meio de questionário com coordenadores dos programas de residência em Medicina Paliativa e residência multiprofissional em cuidados paliativos do Brasil em 2021”, comentou.


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