Comitê de Terapia Ocupacional alerta sobre a importância da reabilitação nas AVD

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30 de março de 2022

Comitê de Terapia Ocupacional alerta sobre a importância da reabilitação nas AVD

Com objetivo de esclarecer e trazer informações a pacientes em Cuidados Paliativos e seus familiares, o Comitê de Terapia Ocupacional da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), desenvolveu conteúdo que foi traduzido em cards para redes sociais, com intuito de alertar sobre a importância da reabilitação nas Atividades de Vida Diária (AVD). As AVD são aquelas que permitem nossa sobrevivência, autocuidado e bem-estar, tais como: comer, tomar banho, realizar a higiene pessoal, vestir-se, usar o vaso sanitário, cuidar de equipamentos pessoais, e as atividades sexuais. Ações simples, mas que pacientes em Cuidados Paliativos, acometidos por doenças como câncer, doenças neurodegenerativas (Esclerose Múltipla, Alzheimer, Parkinson, etc.), doença renal crônica, entre outras, podem apresentar dificuldades em realizá-las de forma independente.

De acordo com os membros do Comitê de Terapia Ocupacional da ANCP, um dos objetivos do terapeuta ocupacional na sua atuação em Cuidados Paliativos é a manutenção da pessoa o mais ativamente possível nas AVD, as quais fazem parte de sua rotina diária. Nesse sentido, estes profissionais são essenciais quando há restrição na realização das AVD para treinar e auxiliar o paciente a desempenhá-las, melhorando as habilidades motoras e cognitivas, e adaptando as condições da atividade, se necessário, proporcionando ao paciente maior independência, dignidade e principalmente, qualidade de vida.

Algumas intervenções possíveis incluem treino motor e cognitivo, até mesmo tecnologias para facilitar a comunicação, para que o paciente mantenha suas atividades significativas em todas as fases da doença. “Os terapeutas ocupacionais são especialistas no apoio àqueles que têm dificuldades para cumprir as suas AVD e funções do dia a dia, sendo área de atuação absolutamente transversal aos ciclos de vida. E por ser transversal, dialoga com todas as demais categorias profissionais e propõe transformar o resultado da assistência em independência e autonomia nas ocupações que são significativas”, explicou Thais Gonçalo, coordenadora do comitê.


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