Confira como foi o primeiro MasterClass CREMESP com a participação da ANCP

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22 de setembro de 2022

Confira como foi o primeiro MasterClass CREMESP com a participação da ANCP

Participantes reunidos

A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) foi convidada para ser a primeira participante do MasterClass do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), em evento ocorrido no último dia 21 de setembro. Representando a ANCP, estiveram presentes o atual presidente, Douglas Henrique Crispim – que também coordena a Câmara Técnica de Medicina Paliativa do CREMESP – e Tiago Pugliese Branco, presidente da ANCP na gestão 2020-2021. O Conselho foi representado por Maria Camila Lunardi (2ª Secretária), Maria Alice Saccani Scardoelli (Vice-presidente ) e Irene Abramovich (presidente do CREMESP).

Durante o debate foram abordados temas essenciais para a desmistificação dos Cuidados Paliativos com a sociedade e também as áreas médicas, como o papel do paliativista, no que consiste a prática, como ela pode ser mais bem empregada com as equipes multiprofissionais, entre outros assuntos. Douglas Crispim enfatizou que é preciso haver uma mudança de pensamento quanto aos Cuidados Paliativos. “Acho que chegou o momento da gente tornar ultrapassado oficialmente esse conceito dicotômico de que a medicina modificadora contradiz o Cuidado Paliativo, que é aquele que cuida do sofrimento. A gente quer viver mais, a gente quer ser curado, a gente quer ficar livre das doenças, mas a gente também quer viver melhor. As pessoas que fazem o tratamento, elas enfrentam o sofrimento da doença, em todos os aspectos, mas ela enfrenta também o sofrimento do tratamento. Nós temos o direito de que o nosso sofrimento seja tratado com seriedade”, disse o atual presidente da ANCP.

A discussão sobre a ampliação na oferta de cursos sobre cuidados paliativos para a melhoria de toda a prática para a sociedade também esteve em pauta. Para a presidente do CREMESP, os cuidados paliativos devem fazer parte da grade curricular de todas as áreas da medicina. “Acho que nenhuma escola médica – escola em geral, estou falando no geral, não da escola A, B ou C – não tem a cadeira, o conhecimento de paliativo. E alguns lugares têm preconceitos contra os paliativistas. Então, está na hora de isso estar na graduação, em todas as graduações. Fazer parte dos programas de residência. De uma série de especialidades, acho que da maioria, de pelo menos ter noção do que é paliativo. Ter noção de quando eu chamo, como é que eu faço, qual a importância do paliativo. A gente tem que começar a desmistificar. Uma coisa que me preocupa muito: o médico acha que o óbito é culpa do médico, é fracasso, e não uma coisa que vai acontecer com todos nós. E a gente tem que dar é qualidade, condições para que isso ocorra da melhor maneira possível. Então acho que está na hora da gente ensinar paliativo em todas as áreas”, afirmou Irene Abramovich.

Você pode assistir ao MasterClass na íntegra, clicando aqui, nos próximos dias divulgaremos em nossas redes sociais cortes com os melhores momentos.


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