Liderado pela médica paliativista e integrante da Asociación Latinoamericana de Cuidados Paliativos (ALCP) Tânia Pastrana, e a Diretora Executiva da International Association for Hospice and Palliative Care (IAHPC) Liliana de Lima, artigo publicado no Journal of Pain and Symptom Management estudo tem objetivo de atualizar o status do desenvolvimento dos Cuidados Paliativos na América Latina.

Foi realizada análise secundária dos dados do primeiro (2012) e segundo (2020) Atlas de Cuidados Paliativos na América Latina. Os indicadores revisados foram os números de serviços de Cuidados Paliativos (CP) por milhão de habitantes, existência ou não de política nacional de CP, proporção de escolas médicas que incluem CP na grade curricular e consumo de opioides. “Recomendo que o artigo seja lido na íntegra para que possamos refletir o trabalho realizado ao longo do tempo no nosso país e também na América Latina”, pontuou a médica e secretária geral da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), Alexandra Barreto Arantes.

As autoras trazem a estimativa de que 3,5 milhões de pessoas sofrem com doenças graves na América Latina. A análise mostra que em relação ao Brasil, permanecemos entre os países com maiores índices de desenvolvimento de Cuidados Paliativos na América Latina. Todos os 17 países analisados, que representam 97% da América Latina e 9% da população mundial, apresentaram progressos. “Acreditamos que o progresso apresentado nas análises é fruto de trabalho em equipe de todos que atuam em Cuidados Paliativos no Brasil. Que possamos seguir crescendo em busca de oferecer cada dia mais Cuidados Paliativos com excelência e integrado a quem precisa“, salientou a médica.

O artigo encontra-se disponível sem custos até dia 19 de agosto/2021 pelo link: https://authors.elsevier.com/a/1dKG239K9ylQ7H