Um estudo publicado em outubro no periódico Health Expectations procurou avaliar as atitudes de médicos e pacientes a respeito de decisões compartilhadas para o planejamento antecipado de cuidado.

Segundo a pesquisa, embora os pacientes tenham relatado participação na tomada de decisão, muitos adiaram a decisão final para os seus médicos. Os médicos indicaram uma preferência para a tomada de decisão compartilhada, mas apontaram barreiras para tanto, como a falta de compreensão e a falta de empoderamento do paciente. Com relação a discussões de final de vida, os pacientes eram geralmente abertos a ter tais conversas com seus médicos, embora essa abertura muitas vezes dependesse das circunstâncias (por exemplo, discussões sobre final de vida eram mais aceitáveis para pacientes com mais probabilidade de morrer).

Os médicos relataram envolvimento sobre decisões de tratamento de fim de vida com os seus pacientes, apesar de terem expressado a necessidade de que as conversas acontecessem antes, antes da doença aguda. Eles também identificaram a falta de estimativas prognósticas como um obstáculo para engajar nesta discussão.

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