Equipe de Cuidados Paliativo da Cruz Vermelha de Barra do Piraí é especializada em cuidados prolongados no RJ

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24 de março de 2022

Equipe de Cuidados Paliativo da Cruz Vermelha de Barra do Piraí é especializada em cuidados prolongados no RJ

Equipe Multidisciplinar

Barra do Piraí fica a 119 km da capital fluminense e, ainda assim, representa uma qualidade de atendimento e práticas de Cuidados Paliativos que são referências não apenas na região onde se encontra, mas em todo o Estado do Rio de Janeiro. A Cruz Vermelha Brasileira – Filial Barra do Piraí, vem trabalhando desde 2006. “Desde então, o trabalho foi voltado ao perfil de pacientes crônicos fora de possibilidade terapêutica” diz Joaquim D’Almeida, médico e coordenador da Equipe multidisciplinar da Cruz Vermelha.

A partir 2010, uma Portaria permitiu que a equipe de paliativistas atendesse pacientes em leitos de internação clínica com 7 patologias, em vez de apenas questões oncológicas. “Em 2015 fomos habilitados pelo Ministério da Saúde como Hospital Especializado em Cuidados Prolongados, através da Portaria 979 de 29 de setembro de 2015, baseado na Portaria 2809 de 07 de setembro de 2012, onde no eixo do perfil da eleição desses pacientes para esses leitos definiu-se o paciente com perfil em cuidados paliativos, estruturando assim o primeiro leito 100% custeado por tabela SUS”, explica D’Almeida.

Segundo o coordenador, atualmente a Cruz Vermelha de Barra do Piraí é o único hospital especializado em cuidados prolongados no estado do Rio de Janeiro, reconhecido como Hospital Regional, atendendo 3 regiões: Metropolitana 1, Centro-Sul e Médio Paraíba. No local atuam Medico de Rotina, Médico Plantonista 24/7, Enfermeiro Diarista, Enfermeiros 24/7, Técnico de Enfermagem, Fisioterapeuta, Psicólogo, Assistente Social, Nutricionista e Terapeuta Ocupacional. “A equipe multidisciplinar opera conforme a definição da Portaria 2809, no eixo da “Equipe Multidisciplinar”, onde se define os profissionais que atuaram e suas respectivas cargas horárias. Vale ressaltar que toda técnica dos cuidados paliativos seguida pela equipe médica e os demais profissionais, seguem o protocolo padrão, as definições terapêuticas desde o 1º Manual de Cuidados Paliativos da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) de 2012, como exemplo, o acesso subcutâneo e suas medicações de controle nas últimas 48 horas”, ressalta o médico.

A extensa equipe atua nas dimensões biológica, psicológica, social, espiritual e cultural, onde o paciente é o centro do cuidado, e não a doença, respeitando a ortotanásia. O time multidisciplinar realizou em sua unidade 761 internações. O atraso no envio dos pacientes para Cuidados Paliativos também acontece na Cruz Vermelha de Barra do Piraí. “Um de nossos desafios é receber o paciente da Rede de Atenção à Saúde (RAS), em tempo de aplicar os cuidados paliativos antes do fim de vida, Palliative Performance Scale (PPS) 30% ou menos”, salienta o coordenador. Mesmo assim, Joaquim faz questão de apontar que “os cuidados paliativos estão sendo entendidos como uma tecnologia capaz de otimizar a rede de urgência e emergência, trazendo um cuidado e uma abordagem suficiente para absorver e assim garantir rotatividade nos leitos de alta complexidade”.


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