Estudo mostra que lugar da morte pode ser influenciado pelo país de nascimento

Lives e Webnars ANCP
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28 de maio de 2014

Estudo mostra que lugar da morte pode ser influenciado pelo país de nascimento

Um estudo baseado no Reino Unido com pessoas que morreram de câncer observou que o lugar da morte pode ser influenciado pelo país de nascimento.

Publicado recentemente no periódico PLoS One, o estudo foi conduzido por pesquisadores no Cicely Saunders Institute, do King’s College London.

O pesquisador principal Jonathan Koffman explicou seus achados: “Nós identificamos pela primeira vez que, de 93.375 mortes por câncer em Londres num período de dez aos, o lugar da morte é influenciado pelo país de nascimento. Morrer em casa ou num hospice, tipicamente os lugares preferidos para morrer, eram menos prováveis para pacientes negros, asiáticos e grupos étnicos minoritários se comparados àqueles nascidos no Reino Unido. De maneira correspondente, mortes no hospital, tipicamente o lugar menos preferido, eram mais comuns em alguns grupos étnicos minoritários.”

A pesquisa destaca que, embora estudos sobre preferências no final de vida no Reino Unido, na Europa e no resto do mundo tenham observado que a maioria das pessoas prefira morrer em casa, há poucas pesquisas sobre o tema entre grupos étnicos minoritários, como negros e asiáticos.

Koffman acrescenta: “Acreditamos que é necessária maior investigação para determinar se essas diferenças resultam de preferências centradas no paciente, que podem ser padronizadas culturalmente, ou de fatores relacionados ao ambiente ou ao serviço. Esse conhecimento vai possibilitar o desenvolvimento de estratégias para melhorar o acesso a Cuidados Paliativos e serviços relacionados onde for necessário.”

No estudo os autores também discutem o acesso desigual a Cuidados Paliativos e as possíveis razões para tanto, como a falta de conscientização e conhecimento sobre Cuidados Paliativos e serviços relacionados, padrões de encaminhamento para Cuidados Paliativos especializados, falta de compreensão dos profissionais sobre quando e quais pacientes encaminhar, barreiras de comunicação e preferências, incluindo cuidados mais agressivos ou curativos no final de vida.

Para acessar o estudo, clique aqui.

Fonte: eHospice


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