O Governo Federal lançou nesta sexta-feira, 30/05, em Brasília, o programa Agora Tem Especialistas, com o objetivo de ampliar o acesso a médicos especialistas no SUS e reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias.

A iniciativa, apresentada pelo presidente Lula e pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a convidados no Planalto, permite o uso da estrutura pública e privada de saúde, focando em áreas prioritárias como oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) foi representada no lançamento do programa pelo secretário-geral, Dr. Arthur Fernandes.

O programa prevê o credenciamento de clínicas e hospitais privados e filantrópicos, mutirões, ampliação dos turnos de atendimento e utilização de carretas móveis com estrutura para exames, consultas e pequenas cirurgias em regiões desassistidas.

Durante o evento, como primeira entrega do programa, seis cidades brasileiras receberam um acelerador linear — equipamento de alta tecnologia que reduz o tempo de tratamento do câncer: São Paulo (SP), Bauru (SP), Piracicaba (SP), Curitiba (PR), Andaraí (RJ) e Teresina (PI).

Até 2026, serão adquiridos mais 121 desses equipamentos. Também será criado o Super Centro Brasil para Diagnóstico de Câncer, com serviços integrados de teleconsultoria e emissão de laudos.

Hospitais poderão atender pacientes do SUS em troca de abatimento de dívidas com a União, e planos de saúde poderão ressarcir o SUS prestando atendimentos.

O programa inclui ainda a expansão da telessaúde, com potencial de reduzir filas em até 30%, e a formação de 3.500 novos especialistas. A comunicação com os pacientes será reforçada via aplicativo Meu SUS Digital, SMS, WhatsApp e notificações push, informando sobre agendamentos e atendimentos. A meta é beneficiar cerca de 1,2 milhão de pessoas por mês.

“A ANCP saúda a iniciativa de mobilizar recursos para melhorar a atenção especializada, especialmente acesso a consultas, diagnóstico e tratamentos de câncer, entre outras condições que demandam cuidados paliativos para a população brasileira. Como entidade científica, aguardamos o detalhamento do programa para discussões, além de contar com o apoio do Parlamento para que a medida provisória de fato se transforme em ações de saúde para quem mais precisa”, comentou o Dr. Arthur Fernandes.

Com Agência Gov

Thais Abrahão – Presstalk Comunicação

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