Pesquisadores da Universidade de Pernambuco publicam artigo sobre indicadores em Cuidados Paliativos

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14 de dezembro de 2020

Pesquisadores da Universidade de Pernambuco publicam artigo sobre indicadores em Cuidados Paliativos

Indicadores são métricas quantitativas ou qualitativas que podem ser expressas por razões, taxas, presença ou não de determinado fator e servem para nortear as tomadas de decisão e gestão de serviços. Existem indicadores recomendados mundialmente e nacionalmente, além de indicadores institucionais e setoriais que são personalizados. Cada serviço deve eleger os indicadores a serem aferidos que tenham papel estratégico no desenvolvimento do serviço.

Com objetivo de identificar na literatura, indicadores de qualidade para aplicação na assistência de enfermagem em cuidados paliativos, quatro pesquisadores da Universidade de Pernambuco (UPE), realizaram uma revisão integrativa da literatura, o artigo foi publicado na Revista Enfermagem em Foco, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). A metodologia seguida foi a de analisar fontes secundárias de estudos, sintetizando resultados nas literaturas existentes de forma sistemática, ordenada e abrangente, contribuindo para as práticas de enfermagem baseado em evidência.

Fábia Lima, pesquisadora, enfermeira, docente da FENSG/UPE, membro da coordenação da pós graduação lato sensu em paliativos da UPE e do Comitê de Gestão da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), relata que “ainda está em desenvolvimento a fase dois do estudo, que tratará ainda mais esclarecimentos sobre o tema, incluindo a validação do indicadores”. Esse projeto está sendo desenvolvido em conjunto com os enfermeiros Rafaela Silva, Joicy da Hora e Anthony Gomes da Residência Multiprofissional em Cuidados Paliativos do HUOC/UPE, juntamente com a professora Deuzany Leão.

Douglas Crispim, atual vice-presidente da ANCP reforça que “não podemos seguir buscando evoluir e crescer se nem ao menos sabemos quanto, como e o que queremos crescer”, para ele as métricas são parte da estruturação de processos fortes que devem incluir aspectos subjetivos e relacionais nos serviços, sem engessar. Crispim ainda afirma que “existe uma visão equivocada de que organização de processos vai contra a filosofia dos cuidados paliativos. Se não nos unirmos em busca do que queremos, daqui há 10 anos vamos continuar com os princípios na ponta da língua, mas os pacientes ainda sem vivê-los integralmente na prática”.

Fabia Lima reforça que as pesquisas sobre indicadores devem ser estimuladas e os pesquisadores devem ter um diálogo proativo em todo país. O artigo pode ser acessado clicando aqui


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