15 de novembro de 2024
Emoção marca abertura do X Congr...
Discursos emocionados, de quem escreveu capítulos importantes da história dos Cuidados Paliativos no país e de quem cont...
Douglas Henrique Crispim, Revista Ser Médico – CREMESP
Terminamos 2020 e estamos na metade de 2021 com muito aprendizado e crescimento. Qualquer grande mudança exige antes um bom diagnóstico situacional e uma dor a ser aliviada. A pandemia nos trouxe ambos em doses cavalares. Cuidar do sofrimento de quem convive com doenças crônicas e ameaçadoras à vida nunca deixou de ser uma necessidade evidente, porém, uma densa cortina de fumaça permeava a mentalidade coletiva, remetendo o sofrimento apenas aos últimos dias de uma doença terminal, como se exigisse dos colegas a difícil tarefa de desistir de um paciente. A pandemia trouxe o sofrimento para uma distância infinitamente mais curta do dia a dia dos médicos, de qualquer especialidade. Ele chegou para pessoas que não tinham doenças em fim de vida. Para alguns, bateu na porta e subtraiu-lhes amores. Para outros, tirou-lhes a vida. Sofre-se, de todas as formas, e todo sofrimento merece cuidado. Assim as discussões sobre cuidados paliativos foram deixando o leito de morte e permeando as inúmeras especialidades. A experiência desta pandemia provocou a empatia afetiva e abriu os olhos da sociedade. Agora o diagnóstico da situação também saiu dos dados epidemiológicos e veio para o cotidiano.
A International Association for Hospice & Palliative Care (IAHPC) publicou em 2020 uma nova definição em que considera os cuidados paliativos como cuidados holísticos ativos, ofertados a pessoas de todas as idades que se encontram em intenso sofrimento relacionado à sua saúde, proveniente de doença severa, especialmente aquelas que estão no final da vida. O objetivo dos cuidados paliativos é, portanto, melhorar a qualidade de vida dos pacientes, de suas famílias e de seus cuidadores. Alguns dos aspectos mais relevantes na publicação nos remetem ao momento atual, em que os cuidados paliativos:
MEDIDAS PÚBLICAS
Para alcançar a integração dos cuidados paliativos, os governos devem:
1. Adotar políticas e normas adequadas que incluam os cuidados paliativos nas leis, orçamentos e programas nacionais de saúde;
2. Assegurar que os planos de seguro de saúde incluam os cuidados paliativos como um componente de seus programas;
3. Garantir o acesso a medicamentos e tecnologias essenciais para o alívio da dor e para a aplicabilidade dos cuidados paliativos, incluindo composições pediátricas;
4. Colaborar com universidades, academias e hospitais universitários, para incluir pesquisa e treinamento em cuidados paliativos, como um componente integral da educação continuada, envolvendo educação básica, intermediária e especializada.
Leia a matéria na integra em: http://www.cremesp.org.br/library/modulos/flipbook/revista/95/6/index.html
Deixe o seu email e receba todas as novidades, notícias, fique por dentro dos benefícios e muito mais!