15 de novembro de 2024
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Revista Rede Câncer nº49 Por: Rosana Melo
Cuidados Paliativos oferecidos no Brasil avançam, mas falta integração da rede de saúde
Os cuidados paliativos associados à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento do câncer são considerados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a quarta diretriz estabelecida para o controle da doença. E embora a oferta geral da abordagem paliativa tenha aumentado no Brasil, ainda é preciso avançar com a melhor distribuição de leitos e a integração da rede de cuidados nos diversos níveis. O acesso dos brasileiros aos cuidados paliativos e a inserção do serviço no SUS foram tratados na tese Cuidados Paliativos e Câncer: uma questão de direito humanos, saúde e cidadania, defendida em 2017 pelo fisioterapeuta do INCA Ernani Costa Mendes. A boa notícia é que a tese teve diversos desdobramentos – cujas proposições foram um dos objetivos estratégicos da pesquisa de doutorado.
O livro Cuidados Paliativos: uma questão de direitos humanos, saúde e cidadania, lançado no final de 2020, é um exemplo. A publicação traz a colaboração de 22 autores, nacionais e internacionais, abrangendo o paliativismo em diferentes doenças e não apenas no câncer. Entre os autores, estão profissionais do INCA, como a fonoaudióloga Christiane Gouvêa, que, ao lado do doutor em ciências e saúde pública e pós-doutor em bioética Fermin Roland Schramm, assina o capítulo Bioética em Cuidados Paliativos: uma questão de direitos humanos e cidadania; a psicóloga Juliana Castro Arantes (O lugar da palavra do paciente em cuidados paliativos), o chefe da Divisão de Ensino Latu Sensu e Técnico, Mario Jorge Sobreira, e a epidemiologista da Coordenação de Prevenção e Vigilância (Conprev) do INCA Beatriz Cordeiro Jardim, responsáveis pelo capítulo Epidemiologia do câncer e estrutura assistencial em oncologia. Ernani, organizador da obra, assina o primeiro capitulo em parceria com seu orientador, o professor Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos.
A criação da Especialização em Cuidados Paliativos na Fiocruz foi outra iniciativa de caráter pedagógico derivada da pesquisa e que amplia a possibilidade de especialização para profissionais interessados na área. Segundo especialistas, há necessidade de se formar profissionais em Cuidados Paliativos, em diferentes momentos, da graduação à educação continuada (conheça opções de residências médica e multiprofissional em todas as regiões do País no portal da Academia Nacional de Cuidados Paliativos: https://www.paliativo.org.br/educacao/residencias-cuidados-paliativos-brasil/).
Leia a matéria na integra em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/revistas/rede-cancer-no-49
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