Iniciado em 2013 no dia 13 Agosto, o serviço de Cuidados Paliativos faz parte do CACON Santa Casa de Maceió, sendo voltado para os pacientes oncológicos do serviço, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo sua coordenadora, a médica Carolina Záu Serpa de Araújo, a equipe é composta por três médicos paliativas, dois com pós graduação em cuidados paliativos e um com título de especialista pela AMB, um assistente social, cinco enfermeiros, um psicólogo, um nutricionista, um fonoaudiólogo, um terapeuta ocupacional, um odontólogo, três fisioterapeuta e um farmacêutico. A atuação da equipe é distribuída em três modalidades, unidade de internação com 11 leitos, atendimento ambulatorial e assistência domiciliar.

Todos os membros da equipe tem pós graduação em cuidados paliativos, além disso realizam atendimento exclusivo para o serviço. Por mês a eles atendem em média no ambulatório 30 pacientes, 60 em domicílio e 25 na internação. “Realizamos reuniões multiprofissionais, conferências familiares, grupos de cuidadores, atuação humanizada e acolhedora onde o cuidado é centrada no paciente e na família entendendo cada indivíduo como ser único no processos assistencial. Além de ser pioneiro é o único serviço completo no estado”, pontuou a coordenadora.

O serviço também conta com o voluntariado da equipe “Sorriso de Plantão”, da “Rede feminina de Combate ao Câncer de Alagoas”, da “Liga de Cuidados Paliativos do Centro Universitário CESMAC”, Ensino com alunos do curso de medicina na disciplina de oncologia, internato de clínica médica, residência médica em oncologia clinica e geriatria. Além disso, conta com projetos de humanização desenvolvidos pelo serviço social como Oncomusical e Auscultação, que consiste na orientação para os cuidadores.

A equipe também atua na identificação e realização de sonhos ou desejos de alguns pacientes. Este projeto foi desenvolvido pela Liga e tem o apoio da Santa Casa de Maceió e da sociedade civil. “Os sonhos vão de pedidos simples como o desejo de comer algo específico, ver alguém que está distante, conhecer o mar, ir ao cinema, casar, ou ver seu animal de estimação”, explica Carolina. A maioria das ações podem encontradas através de buscas na internet vinculadas a Santa casa de Maceió.

Segundo a coordenadora da equipe Carolina Záu Serpa de Araújo, entre os desafios enfrentados está a baixa remuneração da tabela SUS, ausência de incentivos financeiros, a quebra de tabus relacionados atuação do cuidados paliativos frente as demais equipes, pacientes e familiares. “Nosso serviço tem apoio da alta administração que reconhece o serviço como parte fundamental do cuidado, além de estarmos com um projeto aprovado dentro de um dos programas do governo federal junto ao Ministério da Saúde, PRONON, cujo título é “ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL EM CUIDADOS PALIATIVOS NA ATENÇÃO ONCOLÓGICA NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ” para ampliação do serviço” pontuou.