15 de novembro de 2024
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Criado em agosto de 2008, atuando inicialmente como Grupo de Bioética Clínica do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo – Hospital São Paulo, teve sua atuação ampliada desde 2012, abrangendo também Cuidados Paliativos Pediátricos. Então em 2015 foi criado o Regimento Interno Grupo de Bioética e Cuidados Paliativos Pediátricos – Grupo Girafa.
Segundo Simone Brasil O. Iglesias, médica paliativista e coordenadora do Grupo Girafa, a equipe é composta por 10 profissionais, incluindo psicóloga infantil, assistente social infantil, farmacêutica hospitalar pediátrica e gestora em saúde, enfermeira pediátrica, fisioterapeuta pediátrica e médicas de diversas especialidades – infectologista pediátrica, intensivista pediátrica, bioeticista, geneticista, reumatologista pediátrica e oncologista infantil. “A maioria dos integrantes pautaram sua formação no Curso Introdutório e Avançado em Cuidados Paliativos do Instituto Pallium Latinoamerica. Como formação complementar, citamos participação em MasterClass de Dor e Cuidados Paliativos da Faculdade de Medicina da USP, curso de formação em Bioética da UNESCO e estágios em ambulatório de Cuidados Paliativos do Instituto da Criança da USP, e estágio hospitalar no Le Bonheur Children`s Hospital e St. Jude Children’s Research Hospital”, ressaltou. Além disso, dois integrantes da equipe possuem pós graduação a nível de mestrado, dois têm pós-graduação a nível de doutorado e os demais com especialização.
A coordenadora da equipe informa que em média estão em atendimento de 8 a 10 pacientes por semana, incluindo regime de internação hospitalar em enfermaria, pronto socorro e unidade de cuidados semi-intensivos e intensivos. “O atendimento é realizado através de reuniões semanais que têm duração média de 2 horas, com discussões de casos clínicos e visitas em enfermarias aos pacientes em acompanhamento, inclusive aqueles provenientes da Neonatologia”, pontuou. A equipe também faz suporte aos pacientes portadores de condições crônicas e complexas durante a internação e no período de desospitalização, sejam estes advindos do ambulatório, das enfermarias, da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica ou Neonatal. E também promovem a articulação junto aos serviços de assistência social e de saúde da instituição e da comunidade do paciente em rede, e no suporte ao luto.
Além das atividades assistenciais aos pacientes, os profissionais também exercem ações de educação e sensibilização dos profissionais pediátricos de várias especialidades à prática assistencial integral. Os especialistas fazem o preparo de aulas e discussões clínicas do Projeto Educativo Permanente em Bioética para os Residentes de Pediatria e atividades de atualização de seus membros em Bioética e Cuidados Paliativos. “Como mencionado, o Grupo Girafa tem seu diferencial pautado na priorização do ensino e formação acadêmica em cuidados paliativos e bioética, associado à prática assistencial, especialmente junto a residentes de pediatria e especialidades pediátricas”, explicou. Já as atividades internas de atualização dos membros do grupo incluem aulas e discussões de artigos científicos divididos em dois grandes temas: Cuidados Paliativos Pediátricos e Bioética.
A coordenadora do Grupo Girafa, Simone Brasil, comenta que inicialmente, os desafios se relacionaram à implantação do serviço pediátrico na instituição, sendo desde a compreensão, aceitação e comunicação junto às equipes primárias de especialidades pediátricas ao seguir em conjunto com a equipe de cuidados paliativos, dificuldades das equipes no entendimento da atuação de uma equipe de cuidados paliativos pediátricos, o suporte institucional, a ausência de espaço físico adequado, profissionais paliativistas com múltiplas funções, além da aceitação das famílias. “Contribuímos de forma multiprofissional no suporte às crianças com doenças limitantes de vida e seus familiares, durante internações prolongadas e na etapa final de vida”, destacou.
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