15 de novembro de 2024
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O Serviço de Cuidados Paliativos da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP) iniciou sua fase de implantação em fevereiro de 2014, com estruturação de um grupo de estudos. “A partir de abril de 2015 foi incorporado um médico dedicado exclusivamente para atendimento de interconsultas de Cuidados Paliativos na instituição”, explica Edgar Ianhez Junior, médico assistente da equipe de Cuidados Paliativos da unidade.
Atualmente a equipe atende no hospital universitário realizando interconsultas em todos os setores do hospital, exceto na pediatria, que possui uma equipe própria e com atividades didáticas aos residentes médicos, demais profissionais da equipe multidisciplinar e alunos. Segundo o médico a equipe é composta por nove profissionais. “Um médico dedicado exclusivamente aos Cuidados Paliativos, com carga horária de 24h semanais, demais profissionais de referência atuam nos Cuidados Paliativos em parte da carga horária, principalmente nas atividades didáticas dois médicos de apoio, uma enfermeira, uma psicóloga, uma fisioterapeuta, uma nutricionista, um capelão e um assistente social” ressaltou.
O paliativista informa que o número médio de pacientes atendidos por mês pela equipe é de 40,5 e a média de avaliações é de dois por paciente. São realizados na Sala de Urgências cerca de 28% dos atendimentos, 47% nas enfermarias e 25% nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “As patologias mais prevalentes nos pacientes avaliados são Câncer e Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, pontuou. Por atuar no contexto da emergência a equipe é desafiada a tomar decisões rapidamente, muitas vezes em um ambiente inóspito. “No entanto isso não nos impede de buscar sempre a melhor conexão possível entre as pessoas envolvidas, de modo a criar um espaço terapêutico e acolhedor” destacou.
Para Edgar Ianhez Junior, médico assistente da equipe de da Unidade de Emergência do HCRP, os maiores desafios enfrentados estão relacionados às dificuldades de treinar melhor as equipes para que estejam mais preparadas para lidar com uma população bastante vulnerável e com muitas necessidades de Cuidados Paliativos, pois encontram-se frequentemente sobrecarregadas. “O que nos motiva é (re)acender nos colegas profissionais de saúde o desejo de cuidar” justificou.
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