15 de novembro de 2024
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As últimas estatísticas de um novo relatório – National Survey of Patient Activity Data for Specialist Palliative Care Services, Minimum Data Set for 2012-2013 (MDS) – mostram que quase metade das pessoas recebendo Cuidados Paliativos na comunidade (46,2%) morreram em suas próprias casas – o lugar onde a maioria das pessoas disse que gostaria de morrer. Isso se compara com pouco mais de 1 em 5 (21,8%) nacionalmente.
O relatório MDS também destaca que quase metade (45%) das pessoas encaminhadas a um serviço de internação de Cuidados Paliativos recebem alta. Dessas, a maioria (85%) receberam alta para suas casas, colocando por terra o mito de que as pessoas apenas vão ao hospice para morrer.
O relatório também observou um progresso contínuo na abertura de serviços de Cuidados Paliativos para pacientes não-oncológicos, embora ainda haja um longo caminho a percorrer. O aumento mais notável foi em apoio hospitalar, onde diagnósticos não-oncológicos respondem por mais de um quarto (27%) de novos pacientes. Em serviços ambulatoriais e de day care, pacientes com diagnósticos não-oncológicos também respondem por mais de 1 em 5 de todos os diagnósticos. Em unidades de internação de Cuidados Paliativos, a proporção de novos pacientes com diagnóstico não-oncológico aumentou de 3% em 1997-1998 para 12%. Apesar desse aumento, as taxas continuam baixas, considerando que o câncer ainda responde por 29% de todas as mortes.
“É encorajador notar que serviços de Cuidados Paliativos na comunidade estão permitindo que mais pessoas morram em casa, que é a forma que a maioria de nós gostaria que fosse. No entanto, apesar do progresso, muitas pessoas ainda não têm acesso aos serviços e ao apoio necessários quando precisam deles”, disse Simon Chapman, director de Engajamento Público e Parlamentar para o Conselho Nacional de Cuidados Paliativos. “Nós temos apenas uma chance de fazer a coisa certa para as pessoas em final de vida, razão pela qual reduzir as variações no cuidado em final de vida devem ser uma prioridade para legisladores e médicos. Por isso também estamos comprometidos trabalhar por mais investimento para entender a experiência das pessoas com os cuidados em final de vida.”
Fonte: ehospice
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