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Publicado em outubro/2021 no “Internacional Journal of Infectious Diseases”, a tese “Análise da decisão de médicos atuantes em cuidados paliativos sobre o uso de antibióticos em pacientes com doenças terminais”, do médico geriatra Douglas Henrique Crispim, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) no biênio 2021-2022, com a orientação da professora Dra. Anna Sarah Levin, utilizou como um de seus métodos um questionário on-line com casos de infecção e casos de não resposta após 72 horas de uso de antibióticos para cada tipo de doença terminal.

Estas vinhetas foram enviadas a médicos que atuam em cuidados paliativos no formato survey. Assim, foi feita a análise descritiva e, em seguida, uma análise bivariada de cada situação clínica, avaliando possíveis associações de alguma variável com o início ou ampliação do esquema antibiótico para cada cenário. “Neste artigo demonstramos o quanto, mesmo entre colegas dos cuidados paliativos, o uso dos antibióticos é feito mesmo sem benefícios comprovados no fim da vida”, pontuou Crispim.

Os pacientes avaliados para a elaboração da tese eram portadores de Câncer, Alzheimer, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Acidente Vascular Encefálico Maligno de Artéria Cerebral Média e Falência Múltipla de Órgãos em unidade de terapia intensiva.

A tese pode ser lida na íntegra clicando aqui.